IMpressão

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

crianças iludidas

Recordei hoje como era. Como nós éramos. Crianças, iludidas por sentimentos fortes, mas crianças.
  O teu nome, outrora, enterrado na areia, trouxe-o as ondas deste mar. Foi assim que te encontrei. À deriva. A olhar para o horizonte, esperando que alguém reparasse em ti e te pegasse pela mão.
  Ajudei-te a levantar e tu fizeste-me cair. Desamparada e sem ninguém por perto, caí como nem Aquilo me tinha feito cair.
  Tinha confiado em ti, tinha-te contado todos os meus segredos... e tinha-te amado.
  E agora? Agora espero, pacientemente, para que as ondas voltem e lavem o teu nome cravado na areia.

1 set 2010


Mais um texto  da nossa colega e seguidora 

Mundo de cores

     Vivo num mundo a cores, onde me encontro a preto e branco. Já me tentaram pintar de azul, mas azul não me considero. Já me tentaram pintar de amarelo, mas amarelo afirmei não ser. Já me tentaram pintar de cor-de-rosa, mas cor-de-rosa não sou. Preto e branco é o que sou, mas nem sempre o fui. Houveram dias em que fui amarelo, outros era azul, por vezes era cor-de-rosa e até já fui de todas as cores mas, a água da chuva borrou as minhas cores e houveram dias em que não sabia que cor ser,... nunca me esquecerei deles. Foram dias em que a minha paleta quase se destruiu mas, tentei esconder as minhas cores misturadas e fingi ser azul, ou amarelo, ou cor-de-rosa.
   Esses dias acabaram, a minha paleta ficou sem cores e agora sou preto e branco. Não me assusta sê-lo mas a dor de ser diferente subsiste e o meu mundo, inicialmente de cores, tornar-se-à, aos poucos, preto e branco.
                                                                                                                                                  
2008


Este texto foi escrito por uma aluna da nossa escola, e como este esperamos postar muitas mais obras da mesma.
Sei que vão gostar e se quiserem a mesma oportunidade demonstrem o vosso interesse num comentário.